Um dia
destes ao ouvir essa música do Ministério Vineyard de Piratininga (Fome), senti um forte aperto em meu peito e uma indagação surgiu em minha mente:
será que tenho sentido fome de Deus como sinto de alimentos? (fome da palavra,
fome do amor, fome do toque do Espírito Santo, fome da comunhão, fome de
conversar com o Pai).
Com essa
indagação martelando em minha mente, procurei ler algo sobre o assunto e
encontrei um texto muito edificante do Pastor José Mauro, no qual vou
compartilhar hoje no blog:
“Eis que
tenho suspirado por teus preceitos, vivifica-me por tua justiça...” (Salmos
119:40)
Quantas
vezes já chegamos ao horário de uma refeição sem apetite porque comemos alguma
coisa fora de hora; ou quantas vezes vimos nossos filhos recusarem uma
alimentação rica e saudável porque comeram alguma “bobagem”, como um chocolate
ou coisa parecida pouco antes do horário da refeição?
Um dia
desses, ao ler um artigo, fiquei refletindo sobre isso. Porque muitas pessoas, diante dos banquetes
espirituais que o Pai tem nos oferecido, ficam indiferentes, não desfrutam, não
se alimentam e consequentemente permanecem desnutridas espiritualmente,
mantendo-se vulneráveis às tentações e sem resistência diante das tantas lutas
que têm que enfrentar em sua vida cotidiana?
Não nos tem
faltado o suprimento que precisamos. Temos em nossos cultos um ambiente de fé,
um período de adoração intensa, regado de unção! Temos uma palavra rica cada
vez que nos reunimos, aprendemos princípios, somos exortados em amor, recebemos
uma visão clara do Reino de Deus. Além
disso, temos alimento nas células, nos grupos de discipulado, na Escola de
Crescimento. Isso tudo é disponível a todos os crentes da nossa comunidade. E
para aqueles que querem ir mais além, ainda temos os congressos e recebemos pregadores respeitados nas nações. Isso
sem falar nos momentos de unção, de derramar do Espírito Santo, quando
verdadeiros banquetes espirituais são servidos pelo Senhor ao seu povo.
Outra coisa
que alimenta o crente é a comunhão entre irmãos. Relacionamentos sadios onde
somos fortalecidos, curados, encorajados, amados e onde o Senhor derrama a sua
bênção (leia o Salmo 133).
Entretanto,
não faltam pessoas desnutridas no nosso no meio da igreja. Será que não temos
aceitado as guloseimas que o mundo oferece? Explico: Quando nos preocupamos em
ouvir demais os “conceitos” (segundo o dicionário: noção, ideia, opinião) do
mundo, através dos comentaristas dos jornais, opiniões dos incrédulos sobre
assuntos espiritualmente importantes, livros de auto-ajuda, novelas, entre
outras coisas, é muito provável que na hora de ouvir os “preceitos” (segundo o
dicionário: ordem, mandamento, instrução) de Deus, a nossa mente já esteja tão
congestionada com ideias e pensamentos seculares, que pouco, ou até mesmo nada
restará de apetite para a Palavra de Deus.
O mesmo se
aplica a adoração. A música, os cânticos, o louvor, são instrumentos de Deus
para nos fazer cheios do Espírito Santo (leia Efésios 5:18,19). Sabendo disso,
Satanás nos oferece outro tipo de alimento antes do nosso culto.
Porque será
que o domingo, tradicionalmente dia de culto ao Senhor, é o dia em que se
concentram os programas de auditório na TV, cheios de músicas e entretenimento
mundano?
Na maioria
desses programas, os apresentadores que promovem a imoralidade também têm se
tornado “milagreiros bondosos”, que dão casas lindas, restauram a autoestima de
gente que não se ama, entre outros benefícios que são dados a alguns e enchem a
expectativa de milhões de telespectadores que jamais serão alcançados por
aquela “bênção ilusória”
Se
permitirmos que as músicas cheias de imoralidade, sensualidade, adultério e
mentira invadam nossa casa e coração, ao chegarmos para o culto, já não teremos
espaço para o enchimento do Espírito na adoração.
Talvez por
isso muitos cheguem atrasados... Você já viu alguém faminto chegar atrasado
para uma boa refeição?
Muitos
também não desfrutam da comunhão com os irmãos e, pior que isto, até mesmo a
desprezam e rejeitam porque já estão supridos em seus relacionamentos com
incrédulos, desenvolvidos na roda dos escarnecedores, enfastiados por conversas
torpes e vazias, ficando assim totalmente desinteressados por relacionamentos
santos e sadios.
As minhas
perguntas para você são: Você verdadeiramente tem sentido aquela fome
desesperada por Deus? Fome da Palavra, fome da adoração, fome da
comunhão?
Se a sua
resposta é não, talvez você precise parar de se alimentar do pão mundano que
Satanás anda oferecendo.
Faminto por mais de Deus,
Jessé Ricci
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