sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fome de Deus




Um dia destes ao ouvir essa música do Ministério Vineyard de Piratininga (Fome), senti um forte aperto em meu peito e uma indagação surgiu em minha mente: será que tenho sentido fome de Deus como sinto de alimentos? (fome da palavra, fome do amor, fome do toque do Espírito Santo, fome da comunhão, fome de conversar com o Pai).



Com essa indagação martelando em minha mente, procurei ler algo sobre o assunto e encontrei um texto muito edificante do Pastor José Mauro, no qual vou compartilhar hoje no blog:

“Eis que tenho suspirado por teus preceitos, vivifica-me por tua justiça...” (Salmos 119:40)

Quantas vezes já chegamos ao horário de uma refeição sem apetite porque comemos alguma coisa fora de hora; ou quantas vezes vimos nossos filhos recusarem uma alimentação rica e saudável porque comeram alguma “bobagem”, como um chocolate ou coisa parecida pouco antes do horário da refeição?
Um dia desses, ao ler um artigo, fiquei refletindo sobre isso.  Porque muitas pessoas, diante dos banquetes espirituais que o Pai tem nos oferecido, ficam indiferentes, não desfrutam, não se alimentam e consequentemente permanecem desnutridas espiritualmente, mantendo-se vulneráveis às tentações e sem resistência diante das tantas lutas que têm que enfrentar em sua vida cotidiana?
Não nos tem faltado o suprimento que precisamos. Temos em nossos cultos um ambiente de fé, um período de adoração intensa, regado de unção! Temos uma palavra rica cada vez que nos reunimos, aprendemos princípios, somos exortados em amor, recebemos uma visão clara do Reino de Deus.  Além disso, temos alimento nas células, nos grupos de discipulado, na Escola de Crescimento. Isso tudo é disponível a todos os crentes da nossa comunidade. E para aqueles que querem ir mais além, ainda temos os congressos e recebemos pregadores respeitados nas nações. Isso sem falar nos momentos de unção, de derramar do Espírito Santo, quando verdadeiros banquetes espirituais são servidos pelo Senhor ao seu povo.

Outra coisa que alimenta o crente é a comunhão entre irmãos. Relacionamentos sadios onde somos fortalecidos, curados, encorajados, amados e onde o Senhor derrama a sua bênção (leia o Salmo 133).
Entretanto, não faltam pessoas desnutridas no nosso no meio da igreja. Será que não temos aceitado as guloseimas que o mundo oferece? Explico: Quando nos preocupamos em ouvir demais os “conceitos” (segundo o dicionário: noção, ideia, opinião) do mundo, através dos comentaristas dos jornais, opiniões dos incrédulos sobre assuntos espiritualmente importantes, livros de auto-ajuda, novelas, entre outras coisas, é muito provável que na hora de ouvir os “preceitos” (segundo o dicionário: ordem, mandamento, instrução) de Deus, a nossa mente já esteja tão congestionada com ideias e pensamentos seculares, que pouco, ou até mesmo nada restará de apetite para a Palavra de Deus.
O mesmo se aplica a adoração. A música, os cânticos, o louvor, são instrumentos de Deus para nos fazer cheios do Espírito Santo (leia Efésios 5:18,19). Sabendo disso, Satanás nos oferece outro tipo de alimento antes do nosso culto.

Porque será que o domingo, tradicionalmente dia de culto ao Senhor, é o dia em que se concentram os programas de auditório na TV, cheios de músicas e entretenimento mundano?
Na maioria desses programas, os apresentadores que promovem a imoralidade também têm se tornado “milagreiros bondosos”, que dão casas lindas, restauram a autoestima de gente que não se ama, entre outros benefícios que são dados a alguns e enchem a expectativa de milhões de telespectadores que jamais serão alcançados por aquela “bênção ilusória”

Se permitirmos que as músicas cheias de imoralidade, sensualidade, adultério e mentira invadam nossa casa e coração, ao chegarmos para o culto, já não teremos espaço para o enchimento do Espírito na adoração.

Talvez por isso muitos cheguem atrasados... Você já viu alguém faminto chegar atrasado para uma boa refeição?

Muitos também não desfrutam da comunhão com os irmãos e, pior que isto, até mesmo a desprezam e rejeitam porque já estão supridos em seus relacionamentos com incrédulos, desenvolvidos na roda dos escarnecedores, enfastiados por conversas torpes e vazias, ficando assim totalmente desinteressados por relacionamentos santos e sadios.

As minhas perguntas para você são: Você verdadeiramente tem sentido aquela fome desesperada por Deus? Fome da Palavra, fome da adoração, fome da comunhão?
Se a sua resposta é não, talvez você precise parar de se alimentar do pão mundano que Satanás anda oferecendo.

Fonte: http://www.comcrist.org/edificacao/doze-cestos-cheios/voce-tem-fome-de-deus/


Faminto por mais de Deus,

Jessé Ricci

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