quinta-feira, 12 de julho de 2012

Perdão



A Paz amados,

 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
  Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia DEZ MIL talentos; E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
  Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
  Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia CEM dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
  Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
  Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe:
Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro,
como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou
os atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes,
cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Mateus 18:21-35 (dividido por parágrafos)


 Ah, quando Jesus fala, sinto-me constrangida quanto a fazer qualquer comentário, sabe? Ele é tão coeso em Suas palavras que, sinto que, as minhas não se fazem necessárias.

  Vemos neste texto que ao sermos atingidos pelo perdão do Senhor, que faz parte da graça dEle sobre nós (Romanos 5:20), não temos direito a privar o perdão para qualquer outra pessoa seja qual for a situação. Não que isso seja fácil, uma das características mais fortes que o ser humano tem é acreditar na lei de "ação e reação" como algo do tipo "bateu, levou". Mas a intenção do post é lembrar que nossa justiça vem do Senhor (Salmos 96:13). Devemos desejá-la (Mateus 5:6), mas é Ele quem a aplica e não nós!


 Então fica assim, nós perdoamos e Ele julga, beleza? Pois se somos responsáveis pela morte de Cristo e, por Ele perdoados, quem somos nós para não liberarmos tal perdão?

 Na raiz do amor e do perdão,
Jéssica Tamayose

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