sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Vai Valer a Pena


"Poderdes perfeitamente compreender, o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus." Efésios 3:18 e 19.



Jesus,

Eu não consigo compreender Teu grande amor por mim, mas mesmo assim permites que eu o sinta.
Percebo meu coração acelerar quando docemente Você se aproxima.
E mesmo quando penso que serei fulminado por sua ira, repentinamente Você me enche de Sua graça e do teu intenso e fervente amor.
Você constantemente me confundi e orienta.
Você me aplaca! Me entende, mesmo quando eu não consigo compreender.
Meus erros não fazem Você desistir de mim, antes, fazem perceber que Sua misericórdia não tem fim.
E quando penso que Estás calado, posso ouvir o som de Sua respiração. Se eu prestasse mais atenção, perceberia Seu sorriso.
Me ensinastes os significados das palavras amor, incondicional e eterno, ao se sacrificar por mim.

Não compreendo os Teus caminhos, mas te darei a minha canção com doces palavras. 
Tu me sustentas em minha dor e isso me leva mais perto de Ti e mais perto dos seus caminhos. 
Ao redor de cada esquina, em cima de cada montanha, eu não procuro por coroas, ou pelas águas das fontes... mas desesperado eu te busco, frenético acredito que a visão da Tua face é tudo o que preciso.
Um dia eu te direi que vai valer a pena!
Sim, vai valer a pena!





Teu amor valerá a pena!

Jessé Ricci

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PAI E FILHA.

 Só mais uma quinta-feira. Já passara das 10 da noite, estranhamente calma. Uma noite de outono. Sem nuvens, sem lua. Somente estrelas e um leve vento fresco. Nada de carros buzinando, cachorros latindo, ou helicópteros voando. Nada, só o som da brisa batendo nas cortinas de seu quarto. Ela estava deitada, meio acordada, meio dormindo. A luz se acende.


     Onde estaria Ele? Seria Ele? Claro, não há duvidas. “Papai, que saudade”. É, ela sabia que a noite seria especial só de vê-lo. Eles sempre conversavam ao fim do dia, mas dessa vez, era diferente.

-Não me pergunte nada, apenas coloque um casaco, nós vamos sair. E se agasalhe bem, minha filha. E sim, pode pegar seu ursinho, ele também pode vir.

     Houve apenas um segundo de hesitação, mas ela já estava de pé, com um casaco cor de rosa, que mais parecia um vestido, de tão pequena que ela ainda era. Seu ursinho, o morango, embaixo do braço, um protegendo o outro. Ela caminha em direção à porta, a imaginar aonde iriam, o que fariam, os passeios com Papai sempre guardavam surpresas das mais agradáveis. Ao tocar a maçaneta: Não, não. Hoje não vamos sair por aí, filhinha. Venha cá. Sairemos por aqui – diz Ele, sentado na janela, com as pernas para fora. – Não tenha medo, confie em mim. Ela dá alguns passos.

-Aonde vamos? Vamos voar? – Pergunta ela, numa mistura de euforia e medo. Ele apenas acena que sim com a cabeça.

-Respire fundo, abra seus olhos, olhe para o céu. Acho que iremos conhecer uma estrela esta noite. Você gostaria? Então pegue sua capa. Vista-a. Voe.

Eles, não sabendo que era impossível, foram lá e voaram.



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A esperança...

Certo dia me disseram: " Lara, você parece viver em um conto de fadas, está sempre sorrindo, feliz."

Eu achei um absurdo tal afirmação, mesmo porque naquele dia, eu estava pra lá de Bagdá, cheia de coisas pra resolver.

Comecei refletir sobre o que me foi dito e automaticamente as peças se encaixaram em minha cabeça dura.

Tristezas, angústias, preocupações, decepções, afrontas...quem nunca viveu? Sempre tem aquele ponto da história que dá vontade de desistir, jogar tudo pro alto e render-se ao comodismo, a derrota, a tristeza, seja lá o que for.

Mas, também tem aquela parte da história em que a gente amadurece por ter sofrido, ter se preocupado, por ter se decepcionado. TODAS (todas mesmas) coisas cooperam para o bem daqueles que amam ao Senhor.

Pensando nisso, cheguei a uma conclusão: É questão de perspectiva. Sabe aquele lance que o pessimista vê metade do copo vazio e o otimista vê metade do copo cheio? É meio por aí.

Depois que entendi que eu sou vaso de Deus aqui na Terra, entendi que preciso me moldar ao Oleiro. E Ele, bem, Ele vai me moer, vai amassar, vai quebrar, depois fazer, refazer de formas não convencionais, de formas diferentes, de forma pessoal e detalhista, do jeito que Ele quiser.

Tudo o que passamos aqui tem esse propósito. Existem lições que aprendemos de maneira mais simples, lendo somente a cartilha (Bíblia), outras precisaremos pesquisar a fundo sobre e outras teremos que vivenciar e as vezes serão essas três maneiras juntas, misturadas com direito a reprova e recomeço.

O bônus master: tudo é passageiro. Tudo vai passar. A única certeza que precisamos ter conosco é que somos Dele e quando o glorioso dia chegar, estaremos junto a Ele.

"Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão."
Matheus 24:35


Depois de refletir, então entendi. Eu não vivo em um conto de fadas, eu vivo com a esperança de viver junto a Ele. Todos os dias eu tenho esse motivo pra sorrir. E isso me basta.

 Tempos atrás, através desses moldes do Oleiro, eu entendi que deveria viver, viver, viver. Curtir minha família, amigos e pessoas tão preciosas com as quais o Senhor me presenteou. O amanhã? Não tenho domínio sobre ele. O ontem? Eu não poderei mudar. E o hoje? acredite, viver é o suficiente!

Deixo com vocês, uma canção que há muito tempo não ouvia e que sábado no grupo de comunhão falou absurdamente ao meu coração:


A Esperança

Brother Simion

A esperança de um dia poder vê-lo
Em sua presença poder permanecer.
Leva-me a caminhar
Numa eterna dimensão
Com o coração mergulho neste vôo
Nessa aventura o passaporte já vistado
Com o sangue do Cordeiro, chech in
Não importa se nunca jamais provou
É só crer

O explosivo brilhar no rosto pleno de luz
Beber da vitória dia após dia conquistar
Convocado você já está
Basta apenas abrir o coração
Assentar-se na 1a. classe da vida
Preparado pro mortal a todo aquele que nele crê
Acima dos tronos dominadores, potestades do ar















Na esperança de um dia vê-lO,
Lara Silva

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A menina e o mar.


A menina e o mar

Conta uma lenda que, muito antigamente, quando nem existia televisão ainda; quando viajar era para poucos e só se fazia de trem; quando a vida era ganha com muita dificuldade; quando as crianças jogavam bola de gude nas calçadas de barro, empinavam pipa e brincavam de pique-pega; um tempo em que a vida passava tão lentamente que crescer durava uma eternidade; quando telefone e farmácia se escreviam com “ph” e para ligar para uma pessoa, em outra cidade, era preciso pedir à telefonista, que se conhecia pelo nome, para completar a chamada; pois bem, é dessa época a história de uma pequena menina que morava no interior, numa cidadezinha cujo nome, até hoje, nem consta nos mapas.

Um lugar no meio do nada, longe de tudo; quase um exagero chamá-lo de “cidade”. Estava mais para um pedaço de estrada, com um pequeno conglomerado de casas humildes que eram utilizadas como armazéns, bares e uma pequena pousada para quem passava por ali de viagem.

Mas tudo bem. Deixa como está! Vamos chamar de cidade assim mesmo.
Esta menina observava os viajantes chegarem à sua casa e falarem sobre os lugares por onde passavam, contarem histórias da cidade grande... Mas havia algo que sempre a intrigava. Eles falavam de uma coisa chamada “mar”.

Para uma menina acostumada à poeira da estrada de chão e à sequidão do sertão, onde água, quando havia, era só na torneira ou na bica, tentar conceber a imagem de um lugar cheio de água que cobria todo o horizonte, até onde os olhos podiam alcançar, era um misto de curiosidade, incredulidade e temor.Aos poucos, dentro daquele pequeno universo, a pequena menina foi crescendo. Um dia, brincar de boneca já não era tão interessante, e a vida naquele bucólico vilarejo ficava chata demais com o passar do tempo. Seu único desejo era poder sair daquele lugar para conhecer o tal do “mar”.

Ela sempre ouviu falar sobre o barulho que ele fazia quando quebrava suas ondas nas rochas, sobre como conseguia engolir embarcações gigantescas e até mesmo o sol todos os dias. Ela ouvia histórias dos tesouros que o mar escondia e dos peixes que poderiam ser maiores do que a sua própria casa. A menina ficava curiosa, tentando imaginar como as pessoas conseguiam atravessar de um país a outro através das suas águas. Era uma imagem grande demais para sua pequena mente alcançar, mas mesmo assim ela se apaixonava cada vez mais por aquele sentimento. Chegava até a sonhar com o que poderia ser o mar ou, pelo menos, com o que ela achava que seria o mar.

Seu aniversário de 15 anos se aproximava, e ela pediu ao pai para não fazer festa. Queria uma viagem de presente. Naquela época, uma moça fazer 15 anos era um acontecimento com porte de desfile de feriado nacional com honras militares. Mas ela estava disposta a abrir mão daquele momento tão esperado por sua família para realizar o grande sonho de sua vida: conhecer o mar.

O pai não teve escolha, a não ser cumprir o desejo da filha. Afinal eles nunca haviam viajado para tão longe juntos, e era justo realizar o único pedido da pequena filha que estava virando moça.

Viagem preparada, passagens compradas no guichê da estação de trem, teve até bandinha para se despedir da menina no dia do seu aniversário. Era uma longa jornada até chegar ao litoral, mas a menina nem prestava atenção nas paisagens que iam aparecendo na janela do trem.

— Pai, você já viu o mar? — perguntava a menina, tentado tirar o máximo de informações do pai para construir sua própria imagem do mar. E ele tentava descrever como podia, ora rindo, ora demonstrando impaciência com a quantidade de perguntas da filha.

A viagem levaria uns dois dias, mas ela não se importava, valia o sacrifício para ter o sonho realizado.

O grande encontro

Com a aproximação do litoral, chegou, enfim, o grande momento. A menina, eufórica, nem quis passar no hotel, foi primeiro para a praia. A primeira lágrima escorreu dos olhos dela. Era lindo! Nada do que imaginou era tão grande e estonteante como o que ela estava vendo e presenciando naquele momento.

— Pai, eu posso chegar perto dele?

— perguntou ao pai, sem conseguir segurar as lágrimas misturadas com o sorriso mais radiante que ele já tinha visto nela. Antes que o pai respondesse, ela já corria pela areia da praia tirando os sapatos.

A menina só queria chegar perto o suficiente para descobrir se a água eratão salgada e gelada quanto falavam. Já começava a sentir a areia molhada na sola dos pés e, de repente, a euforia se misturou com um medo que ela nunca havia sentido antes. Todas as histórias que ela já tinha ouvido sobre o mar, até então, começaram a vir à sua mente ao mesmo tempo. A violência do barulho das ondas quebrando na areia segurou-a por um momento até que, calmamente, a sobra de água de uma onda avançou pela areia e cobriu seus pés lentamente. 

Ela levou um susto, quis fugir, mas aqueles poucos segundos se eternizaram e a paralisaram enquanto a água escorria novamente para o mar fazendo cócegas na sola dos pés da menina.

O medo aos poucos se transformou em confiança. A menina tentou chegar mais perto do mar, e o mar também se aproximava dela com ondas cada vez mais fortes. Ela teria que escolher entre não provar o mar ou molhar o único vestido que havia ganhado de aniversário. Até que, sem prévio aviso, de repente, uma grande onda a cobriu e a molhou por completo. Pronto, já não havia mais o que escolher, a surpresa da onda a fez se entregar por definitivo àquela nova experiência. A menina finalmente encontrou o mar, e o mar a encontrou também.

Encontrando a Deus e sendo encontrado por ele

Em nossas vidas, também é assim: nós nos relacionamos com Deus da mesma forma que esta menina com o mar. Vivemos na sequidão e expectativa de encontrar um Deus que, às vezes, só conhecemos de ouvir falar. Ouvimos o testemunho de terceiros sobre suas experiências com a regeneração, cura e perdão experimentados em Deus. Nada do que imaginamos pode chegar perto do que Ele realmente é e significa, mas, muitas vezes, quando temos a oportunidade de prová-lo e conhecê-lo de fato, temos medo de molhar nossa aparência.

Perdemos, então, a oportunidade de vivenciar este poder de Deus em nossas vidas. Para experimentá-Lo, precisamos nos envolver profundamente.

Conhecer Deus por inteiro é a maior experiência que alguém pode desejar e alcançar em toda a sua vida. Nada se compara ao seu poder e glória, nenhum oceano consegue ser maior ou mais profundo que o amor e perdão nEle encontrados para cada um de nós.

Buscá-lo pode ser uma longa jornada, mas quando nos encontramos com a plenitude de Sua Glória, não conseguimos deixar de tocá-lo ou de ser tocados por Ele. Quando encontramos Deus, ao mesmo tempo somos achados por Ele.

Algumas vezes somos pegos de surpresa por Deus e depois disto não há mais como voltar atrás.

Um dia, até mesmo o mar se rendeu à Palavra Viva de seu Criador. Quem tem poder para criar e dar ordens ao mar tem poder para trazer abundância de água a qualquer deserto. Mais que o mar possa fazer, quem o criou deseja transformar a sequidão do pecado e da morte em abundância de água viva de graça e misericórdia. Permita, hoje, que a onda do amor de Deus inunde sua alma e lhe traga vida.

O Deus que pairava sobre as águas o(a) abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Fonte: www.ovelhamagra.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Uma reflexão...

Tantas coisas que tenho vivenciado esses dias tem me levado a fazer uma única coisa: Refletir.
E através dessas reflexões, gostaria de deixar uma ao qual tem sido desafiador viver!

'' Será que um dia serei capaz de amar alguém sem criar expectativas de receber algo em troca? Será que serei capaz de continuar amando alguém que não corresponde da forma que eu desejo? Será que é possível amar mesmo sabendo que não sou amada?''



Aprendendo com Aquele que me ama,
Ana Paula Colombo

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A melhor benção é a de HOJE!


“…  esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim”.  (Filipenses 3:13)
O segredo consiste em como lidamos com o hoje, não com o ontem e nem com o amanhã.  Hoje — um espaço especial de tempo que segura a chave que bloqueia os pesadelos de ontem e destranca os sonhos de amanhã” (Charles Swindoll)
O que tem perturbado nossas vidas?  Por que vivemos ansiosos, angustiados, sem paz e sem alegria, sem a vida abundante que Deus nos prometeu?  Por que nossos lábios se queixam mais do que louvam?  Por que, no jardim de nosso dia a dia, cultivamos mais dúvidas que esperanças?  Por que nosso semblante não tem o brilho que caracteriza uma pessoa feliz?
É provável que o motivo principal seja o fato de ainda estarmos inquietos com os desalentos e decepções do passado, com as frustrações dos passos mal dados, com as derrotas que parecem ainda ferir as nossas almas.
Mas, se continuarmos sofrendo todos esses traumas já deixados para trás, onde encontraremos tempo e oportunidades para buscar os nossos sonhos do futuro?  Onde acharemos forças para enfrentar e vencer novos reveses que ainda encontraremos pela frente?  Onde iremos adquirir o estímulo para abandonar o pessimismo e nos revestir do “mais que vencedores”?
É preciso que compreendamos que o mais importante para nós é a bênção de hoje.  Não a bênção que não experimentamos ontem e nem a que poderemos receber amanhã.  É essa maravilhosa bênção que precisamos abraçar com todas as nossas forças.Ela nos fará esquecer o insucesso anterior e nos encherá de fôlego espiritual para seguir em frente, sem medo, sem ansiedade, sem insegurança.
Jesus é a nossa bênção de hoje.  Com Ele vencemos os pesadelos de ontem e avançamos, com alegria, rumo aos sonhos de amanhã.
Autor: Paulo Roberto Barbosa.



Essa sucinta mensagem me fez refletir sobre o tempo perdido todos os dias com o ontem e o amanhã.  Ouvimos muito sobre esse tema, até em ditados populares como: viva o hoje porque o amanhã pode ser tarde, e coisas do gênero, contudo não é fácil se desprender de tantos problemas que percorrem desde o passado até o presente. 

Foi então que essa mensagem me trouxe uma reflexão no versículo “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:34.

Viver o hoje, não significa apagar o passado e não pensar no futuro, mas sim, esquecer o mal que o passado fez e não se preocupar antecipadamente com o mal que o futuro poderá reservar, pois basta cada dia (hoje) o seu mal!


Vivendo o hoje que Deus preparou,

Jessé Ricci

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vivendo um novo tempo!


 Mudanças são inerentes à vida. Tudo está sempre passando por alguma transformação ainda que não haja uma consciência disso. Mas existem períodos em que as mudanças se intensificam. Vivemos dias assim na humanidade. Desde o último século temos testemunhado as mais incríveis mudanças nas ciências, na tecnologia, na comunicação e na forma das pessoas se relacionarem umas com as outras.

 A Bíblia fala sobre mudanças em quase todas as suas páginas. De alguma maneira a Palavra de Deus nos tira de nosso lugar de conforto através de histórias como a de Abraão, que precisou mudar de cidade para cumprir o propósito de Deus. Ou como a história de Moisés que a cada quarenta anos de vida passava por uma mudança radical: do Egito para o deserto e vice versa. Mudanças menos geográficas, mas não menos significativas aconteceram com Ester que se tornou rainha, com Davi, do pasto para o palácio. Imagine todo o povo de Israel exilado e, mais tarde, os que voltaram do exílio! Quantas adaptações, quanto recomeço! O novo testamento fala da maior de todas as mudanças, aquela que acontece pela ação do Espírito Santo, salvando o pecador, transportando-o do Império das trevas para o Reino de Deus!

 Mas as mudanças não se limitam aos tempos bíblicos. A Bíblia relata tudo isso para que nós sejamos inspirados a receber com alegria as mudanças que o próprio Deus, que é o Senhor da História, quer realizar em nossas vidas...
Pr. Clay Peterson de Oliveira


Eu vou te amar pra sempre meu Senhor
E vou andar contigo seja aonde for
No mais alto monte estarei
No vale mais profundo irei
Onde for te seguirei

E neste andar contigo eu ouço o sim
Mas é verdade que às vezes eu ouço não
Mas se você me diz sim ou não
Eu não desisto, eu não abro mão
Nada vai me separar de Ti

É despojar tudo o que sou
É ser bem muito mais que ter
Se a gente entrega o coração 
A gente entrega pra valer 
É ter a vida no altar
E ver a chama acender
E a cada dia mais e mais
Saber que é tempo de crescer

Com Amor,

Jéssica Tamayose

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Em meio ao furacão.


Quem é que nunca quis jogar tudo pro alto e sumir?
Quem nunca pensou que não seria capaz de vencer alguns obstáculos que chegam em nossas vidas?

Acredito que todos nós, não é mesmo?

Essa canção me acompanhou durante um período muito critico da minha vida. Esgotada emocionalmente, esperando o resultado de um exame que o médico já dizia saber, cujo diagnóstico me assustava.

O resultado desse exame demorou uma semana pra sair e tudo o que soube foi chorar aos pés do Senhor, ouvindo essa canção.

Para a Glória de Deus, eu fui curada de um câncer, mas também fui fortalecida em meu relacionamento com Ele. Eu andei no vale da sombra da morte, mas caminhei ao lado Dele. E isso me mudou.

Seja o que for que você está passando, não desanime. Somos todos sobreviventes nesse mundo. Saiba que você não é daqui e que logo, muito em breve, nosso amado virá nos buscar e nos levará junto a Ele para vivermos a eternidade.

Sobreviveremos!

Que você seja renovado pelo amor e pela graça do Pai!

Na graça,
Lara Silva

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Independência e Morte!


 “Diversos homens foram em uma viagem missionária ao Haiti onde encontraram um rapaz de 19 anos, que amava profundamente a Cristo. O jovem impressionou-os de tal modo, que o convidaram a visitar os Estados Unidos.
Quando chegaram, um mundo totalmente novo abriu-se diante dos olhos do jovem haitiano. Nunca dormira em lençóis, nunca tivera três refeições em um só dia, nunca usara água encanada e nunca provara um Big Mac.

Viajando pelos Estados Unidos, o jovem fez muitos amigos. Ao fim de uma longa visita de seis semanas, seus anfitriões ofereceram em sua honra um jantar de despedida. Após aquela refeição, diversos membros do grupo dirigiram-lhe palavras de calorosa despedida. Então perguntaram ao moço haitiano se gostaria de dizer alguma coisa. Sim, declarou: Gostaria. Desejo agradecer-lhes por me haverem convidado. Apreciei realmente este período nos Estados Unidos. Mas também estou muito contente em voltar para casa. Vocês possuem tanto na América, que já estou quase perdendo a confiança na dependência diária de Cristo!”

Será que dependemos de Cristo?

Nossa tendência é buscar independência. Não gostamos de depender de ninguém, não é verdade? Proclamamos confiança em um Deus invisível, anunciamos aos quatro ventos seu amor, cuidado e provisão, mas, todo o tempo, trabalhamos por independência. Financeira, emocional e até mesmo espiritual.
Isso é mais real do que gostaríamos de admitir. É um padrão de pensamento secular ao qual temos nos moldado. Nossos muitos recursos têm nos impedido de depender de Deus e depender de Deus é ter o temor e a confiança de que o Senhor tem o poder de dar-nos o que precisamos. Somos como o povo de Israel que se cansou da provisão diária e sentiu saudades das “cebolas do Egito.

Que o Senhor nos conduza à genuína confiança e dependência ou morreremos, abastados, deixando posses, mas não herdando nada!"

Helena Tannure.

Fonte: http://helenatannure.com/blog/?p=63

Com amor,
Equipe DNA.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Homem que mais defendeu as mulheres

''As mulheres frequentemente foram silenciadas, controladas, diminuídas e tratadas como subumanas nas mais diversas sociedades humanas. Todavia, houve um homem que lutou sozinho contra o império do preconceito. Ele foi incompreendido, rejeitado, excluído, mas não desistiu dos seus idéias. Ninguém apostou tanto nas mulheres como ele. Fez das prostitutas rainhas, e das desprezadas, princesas. Muitos dizem que ele é o homem mais famoso da história, mas poucos sabem que foi ele quem mais defendeu as mulheres. Seu nome é Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres na arte de viver. Esse texto não fala de uma religião, mas da filosofia e da psicologia do homem mais complexo e ousado de que se teve noticia.

Nos tempos de Jesus os homens adúlteros não sofriam punição severa. Todavia, a mulher adultera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, eram apedrejadas sem piedade. Enquanto sangravam e agonizavam, pediam compaixão, mas ninguém as ouvia. A cena, inesquecível, ficava gravada na mente e perturbava a alma para sempre.

Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava “Piedade! Compaixão!”, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.

Jesus estava dando uma aula tranqüila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é a força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas idéias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as idéias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adultera até ele, a intenção era apedreja-lo juntamente com ela, usa-la como isca para destruí-lo.

Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.

Qual foi a primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!” , errou, essa foi a segunda resposta. A primeira foi não dar respostas, foi o silencio. Só o silencio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma joia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgata-la.

Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas do ódio, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?

Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la? Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”

O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”

Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Saíram do cárcere das janelas killer e começaram a abrir as janelas light. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.

Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”. Talvez ele fosse a única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu, não a excluiu, mas a abraçou. As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!
O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua ultima frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!” 


Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por que? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um numero de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.''

(Texto adaptado do livro: A ditadura da Beleza e a revolução das mulheres.) Augusto Cury

Profundamente tocada por essa mensagem,
Ana Paula Colombo

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Conhecidos de Deus


"Digo porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, embora seja dono de tudo.
No entanto, ele está sujeito a guardiães e administradores até o tempo determinado por seu pai.
Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios elementares do mundo.
Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei,
a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.
E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: "Aba, Pai".
Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro.
Antes, quando vocês não conheciam a Deus, eram escravos daqueles que, por natureza, não são deuses.
Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?"
Gálatas 4:1-9


Esse texto da bíblia parece ser uma revelação frente a realidade vivenciada pela Igreja do Século XXI.
Recebemos a adoção da parte de Deus e fomos agraciados com a presença do Espírito Santo. Podemos achegar-nos perante a presença de Deus como Pai e não como Chefe, me diga qual dos deuses de outras culturas permitem que seus súditos sejam considerados seus filhos, ao ponto de reverencia-lo não como todo poderoso mais sim como Pai? Nenhum... somente nosso Deus permite essa adoção, de criatura para filho, e digo mais, filho amado do Pai.

Em Gálatas fica claro que a igreja estava desviando seus olhos do Pai e voltando aos princípios elementares, que seria a idolatria de outros “deuses”, fracos e sem poder, tornando-se novamente escravizados. 
Parece nossa realidade retratada a dois mil anos atrás, nos apegamos as coisas matérias e terrenas que sem perceber deixamos de focar nossa visão ao Pai, nos distrairmos com os “brinquedinhos” que o mundo oferece.
Deixamos a escravidão dar vazão novamente nas nossas vidas por meio de tolices supérfluas deste mundo tenebroso.

Não pense que digo isso das pessoas que estão matando, roubando, bebendo, se drogando, prostituindo, eles também estão escravizados, mas estou falando das pessoas que temem a Deus, servem a Deus, mas por descuido tem deixado a escravidão do passado voltar a tona por meio de idolatrias tolas como, dinheiro, bens, riquezas, amores, paixões etc...
Ser escravo deste mundo é mais fácil do que se parece, pois tudo aquilo que tira a atenção de Deus é sim um ídolo. 
Por incrível que possa parecer, coisas bem pequenas tem feito da igreja uma verdadeira idólatra do mundo... muitas vezes no ouvir, no falar, no agir, no pensar...
Vamos refletir naquilo que está tirando a atenção do Pai, pois não é possível sermos filhos se voltarmos ao patamar de escravos.
Não podemos deixar a liberdade que o Pai proporciono pela escravidão de outrora!
Se você é conhecido de Deus, como filho, não deixe essa relação tão profunda ser abalada por nada!



Conheça a Deus e permita ser conhecido por Ele.


Conhecido do Pai,

Jessé Ricci

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Paralisia


 Mãos mirradas, olhos cegos, ouvidos tapados, pés paralíticos e uma mente conformada... Há um Espírito de novidade que perde espaço a cada dia em uma geração tão desligada. Onde está a obra da Fé? A geração sem limites “tenho o que preciso, busco o que quero” esquece pouco a pouco o essencial, e com isso MORRE lentamente!

 Num to falando de mundanismo ou religiosidade na igreja, não! To falando do vírus que faz o “povo de Deus” ser mais morto do que vivo.  Não há preocupação com a leitura e conhecimento da palavra (EBD pra que? Já acordo cedo a semana inteira). Nem com a intimidade com o Pai (Orar no quarto num é necessário, na igreja eu já oro o bastante)...

 Sou extremamente contra qualquer indício de religiosidade barata, mas entre a religiosidade e a indiferença, o Corpo está se esfriando. Esse vírus altamente destrutivo que nos faz entender nossas verdades como absolutas, nosso ego cresce e passamos a ser, aos nossos próprios olhos, bons demais para concordar com os que pregam ou nos misturar e pregar aos que precisam ouvir.

 O povo perece por falta de conhecimento! E sabe qual é a estratégia do inimigo para que o conhecimento não se espalhe? Fazer com que todos acreditem que já sabem o suficiente. É então que deixamos de prosseguir em conhecer ao Senhor e dormimos espiritualmente. 

 O que insistimos em não entender, é que nossa paralisia gera morte! Enquanto nos conformamos com um culto aqui e outro ali (afinal já aceitamos Jesus e O conhecemos, temos nossa salvação garantida e isso basta...) almas perecem, carentes de conhecer o Deus da nossa salvação.

 Nos unimos em grupinhos, fazemos nossas orações, conhecemos o suficiente, mas enquanto nos afogamos em nossas próprias superficialidades o amor que temos por Cristo não tem refletido em paixão por almas. Egoísmo ainda é PECADO!

 Nossos olhos, cegos por nossas convicções, tornam-se cada vez mais secos no que diz respeito ao clamor pelo mundo. Experimente perguntar a alguns cristãos a sua volta a quanto tempo foi a última lágrima derramada por compaixão. Pense você também nisso. O evangelho se resume a AMOR por almas, e como temos demonstrado esse amor?

 Quando nossos corações arderem como o de Jesus, nossos olhos derramarão lágrimas de clamor que resultaram em vidas restauradas. Quando a chama de Cristo estiver em nós, toda paralisia será expulsa e seremos capazes de viver e morrer como Ele o faria, POR ALMAS!

 O Mundo dorme nas trevas
Pois a Igreja não luta, pois dorme na luz!
Como podes ser tão morno? Não se importar com os perdidos?
Jesus ressuscitou dentre os mortos
Levante-se da sua cama...Vamos!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A estrada onde encontrei meu Amor.


O sol brilha estonteantemente.  Eu caminho a beira de uma estrada, descalça, vestida apenas em um longo e largo vestido branco. Meus pés brincam ao tocar a grama, estou alheia ao movimento daquela rodovia. Carros vêm, carros vão em alta velocidade, têm pressa, mas eu não. Eu não tenho pressa. Estou tranqüila, respirando o ar puro, desejando o eterno, desejando meu Amado.



Subitamente, abre-se um clarão no céu. Muito forte, mais forte do que já vi em toda minha vida. Meus pés saem do chão. Penso comigo mesma: “O que está acontecendo?” Quando me dou conta, estou voando, voando como uma brisa calma, flutuando no ar perdida em meio à paz que sinto.

Me dou conta.  Estou subindo para Ele. Meu coração queima, minha respiração parece cessar por alguns instantes. Aqui estou, subindo ao encontro Dele. Finalmente! Estou indo para Ele. Estou a pouco de ver meu Amado em dimensões nunca contempladas, em breve O verei. Meu coração se exulta com uma alegria nunca antes conhecida. Tudo agora faz sentido. Um filme da minha vida passa por mim, entendo que esse é o real propósito de minha existência. Eu nasci para Ele, vivo para Ele e em breve desfrutarei a eternidade em Sua presença. Glorioso dia, em que verei meu Amado face a face!

Em meio a tantos pensamentos, percebo que não estou mais voando, subindo, flutuando, ou sei lá o que, não sei descrever essa sensação. Estou parada no ar, bem próximo a nuvens, nas alturas. Abre-se o céu novamente! Agora, em outra dimensão. Um clarão ainda mais forte que a primeira vez, toma conta de tudo o que há em minha volta. Eu então percebo que meu Amado está vindo a mim, com vestes tão reluzentes e provido de tamanha glória que cega meus olhos.

Meu coração acelera, meu peito queima de amor. Ele ainda é mais lindo do que pude imaginar! Meu Amado é ainda mais glorioso do que minha limitada mente pensava. Estou próxima a Ele. Não posso acreditar!


Ele desce até onde estou parada ainda flutuando no ar. Toca minhas mãos. Meu corpo é tomado por uma eletricidade desconhecida. Sinto meu coração sair pela boca. Estou realizando o sonho da minha vida. Meu noivo tocou em minhas mãos e agora a segura. Nunca senti e pensei tantas coisas ao mesmo tempo. Tudo a minha volta parou, perdeu o sentido, todo o resto se desfez.

Ele então me puxa para mais perto. Olha em meus olhos. Seus olhos me consomem. Todos os meus conceitos morrem, todos os meus sonhos morrem, tudo cai por terra. Eu agora nasço para Ele e não me importo em passar a eternidade contemplando Aqueles olhos ardentes. Nada além Dele faz sentido. Esse momento é único.

__Princesa, não vejo a hora de trazê-la junto a mim. Assim como o seu coração, o meu também queima e anseia por ti. Mas, ainda não é o nosso tempo. Nosso tempo ainda não chegou.

Ele diz essas palavras olhando fixamente em meus olhos. Meu coração salta de alegria ao ouvi-las. Ele me ama! Ele me ama! Eu sempre soube disso, mas nada se compara ao ouvir estas palavras. Ele é a resposta para minhas orações e me ouviu todas as noites em que chorando, eu orei e pedi a Ele que viesse me buscar, pois não agüentava mais ficar tão longe de Sua glória. Ele está me respondendo da forma mais linda possível. Ele me levou até Ele.

__ Senhor, És tão lindo! Eu não quero voltar para lá! Quero ficar contigo aqui, para sempre.

__Eu sei disso, querida. Mas, você precisa cuidar do meu Reino, precisa ser minhas mãos lá na Terra. Eu conto com você nesse tempo. A hora está chegando, há muito a ser feito.

__Senhor, mas o que farei? Não sei o que fazer! Sou tão pequena e limitada!

__Eu estarei contigo minha amada, todos os dias. Lhe mostrarei o que fazer e a ensinarei como agir. Apenas confie em mim. Em breve estaremos juntos para sempre.

Para sempre! O som de Sua voz ainda ecoa em minha alma! Eu queria saber descrever tudo o que senti, mas não sei, não posso. Seus olhos, Sua voz... Ah como Ele é lindo!

Ele então beija minhas mãos, e quando dou por mim estou descendo e logo em seguida estou no chão, à beira daquela mesma estrada, a estrada onde encontrei meu amor.

Indescritível. Não sei quanto tempo durou meu momento juntinho a Ele. Mas, isso não faz diferença. Eternizei aquele instante em meu coração, em minha alma e em meu espírito. Marcou minha vida para sempre.

Degustei um tanto de Sua presença, o tanto suficiente para fazer com que eu delire ao imaginar-me junto a Ele na eternidade.

Continuo meu caminho pela estrada, certa de que Ele me conduzirá. Não sei o que me aguarda, mas isso não mais me apavora. Eu me sinto forte. Sinto-me viva. Exalo felicidade. Meu amado deseja estar junto a mim, assim como eu desejo estar junto a Ele. Sou amada com um amor incondicional, que quebra regras, paradigmas e foge a conceito ou explicações humanas. E eu O amo. O amo com intensidade e ainda mais paixão. O Deus que um dia desceu do céu para morrer em meu lugar, me levou até Ele apenas para sussurrar que me ama e me mostrar que essa jornada aqui é breve, muito breve se comparada à intensidade de Seu ser.

Cá estou, caminhando, sonhando de um sonho que vivi acordada, progredindo no caminho que Ele escreveu para mim.



Que seja breve, intenso e cheio Dele! Esse é o meu desejo, o restante já não me interessa mais.


Caminhando a beira da estrada onde encontrei meu amor,
Lara Silva.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Entre Agonizar e Organizar


 Um dos maiores moveres do Espírito aconteceu no inicio do século 20, por volta de 1906.
 No pais de Gales Deus guiou Evans Robert para trazer um avivamento sem precedentes naquela nação e que ecoou em todo o mundo, trazendo aos nossos dias uma renovação pentecostal.
 Uma das marcas destes dias abençoados foi o espontâneo, nada absolutamente nada era organizado porem havia um descontrole programado pelo Espírito que levou milhares a salvação.
 Evans era convidado para ministrar em uma comunidade, mas ela recusava marcar datas e horas, pois era Deus quem programava. Foi um tempo de agonia intensa, pessoas passavam dias e noites chorando e gemendo pela Presença. Havia um clamor de agonia intensa no seio da igreja que impactou aquela geração.
 Na mesma época ouve outro grupo contemporâneo que também impactou aquela geração. Como exercito da salvação, aquele grupo foi um instrumento de Deus para servir e salvar milhares de pessoas, sua marca era a organização ate farda eles usavam.
 A agonia de Gales e a organização do exercito da salvação se fundiu fazendo com que neste tempo a igreja crescesse em graça e numero.
 Olhando para nossos dias admiramos pelo tanto que a igreja se organizou. Organizações tem se levantado com muita força, a igreja se tornou prospera com prédios lindos e liderança cheia de conhecimento, seria muito lindo e maravilhoso se existisse primeiro a agonia.
 Sem agonia a organização se torna um tropeço para a igreja, tornado orgulhosa pelo que tem, tendo muitas obras porem mortas, como a igreja de Laudiceia:
 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
 Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
 Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. 
Apocalipse 3:14-22

 Sem agonia não teremos vida.
 As panelas e pratos nunca serão mais importantes que a comida.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Andando


''Nos últimos meses do ano passado me encontrei em uma das mais difíceis fases da minha vida. Eram muitas transições, muitas cobranças e muitas expectativas frustradas. Assim como uma humana perfeita, comecei a culpar a todos os seres andantes por aí afora. Tinha justificativas para tudo (e com muita razão) e entrei no modo de sobrevivência. Só queria passar mais um dia, cumprir a próxima tarefa, apenas para voltar para meu quarto e dormir a noite.
No meio do meu desespero resolvi tirar uns dias fora, só eu e Deus. Desliguei-me de tudo e de todos e resolvi parar de verdade. Comecei meu tempo solitário falando das minhas desculpas e reclamações. Depois de alguns dias de “coitadinha de mim” eu percebi algo.
Me vi como se estivesse dirigindo em uma estrada, falando com meu melhor amigo no banco do passageiro, só que na realidade ele não estava no carro. Estava tentando convencer a mim mesma que estava no caminho certo, que estava sendo injustiçada e mal compreendida. Ele, meu Amigo, estava me chamando para voltar, para entrar na estrada certa e andar com Ele.

Jesus diz para nós tomarmos o jugo Dele que é leve e suave, para tomar o jugo com alguém significa andar ombro a ombro. Eu me vi longe do jugo Dele, me vi cansada e sem alegria. Lágrimas escorriam enquanto fazia o retorno com meu “carro” para entrar na estrada certa. Não eram lágrimas de frustraçao ou ira mas de arrependimento de ter demorado tanto para perceber a MINHA ausência com Ele. Tinha focado tanto nas ondas que me engoliam que esqueci de ver Seus olhos, tinha deixado de ser aquela que simplesmente anda com Ele.
Muitas vezes queremos nossas respostas, queremos justiça em nossa situação, queremos direcionamento e soluções – mas esquecemos de andar no caminho que Ele escolhe: junto Dele. Quando andamos com Ele, o nosso andar se tornar sobrenaturalmente leve, nossos anseios são rodeados de paz, nossas dúvidas são acalmadas com Sua voz.
Tudo e todos podem te sobrecarregar, mas ninguém consegue tirar aquilo que está em você quando você está ao lado do Seu Amado. Ele é sim suficiente, Ele é sim tudo que você precisa neste momento, o melhor lugar é ao lado Dele. A Razão pode dizer que estou mentindo, mas nunca a Razão me deu vida eterna e graça, e é disso que mais preciso hoje.''
 Zoe Lilly- http://zoelillymusic.com/blog