terça-feira, 3 de abril de 2012

Divorcio é para os fracos os fortes descobrem o segredo do amor.

 Semana passada uma senhora com seus 80 anos perguntou a minha esposa: O que quanto mais envelhece mais fica bom? Minha esposa pensou e não deu resposta alguma, até que aquela senhora respondeu, o casamento... Achei maravilhosa a resposta, pois aquela senhora estava com seu marido acamado por motivos de saúde...

 Tenho lutado em prol da família, para que casais, noivos, namorados ou quem um dia sonha em casar-se descubram o verdadeiro significado do amor.

 “O amor liberta, mas o apego aprisiona a alma”




 Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho pagé da tribo...

 — Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

 E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

 — Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o pagé - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para
mim, viva!

 Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do pagé, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

 O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu que eram verdadeiramente formosos exemplares...

 — E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?

 — Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.

 — Não! - disse o pagé - apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...

 O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

 E o velho disse: — Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure... Voem juntos... mas jamais amarrados.

 O Senhor que nos convida à liberdade de amar te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
(autor desconhecido)

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