A palavra Bullying está cada vez
mais presente no diálogo dos brasileiros, mas ela não é nenhuma novidade.
Segundo Orson Camargo (Graduado em
Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo –
FESPSP, Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP),
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a
todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e
repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais
indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir
outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo
realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. Podendo
ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais
como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local
de trabalho e entre vizinhos. Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm
Mas o Bullying pode estar presente na
Igreja?
Não só pode como ESTÁ.
Jesus conhece a natureza do homem e
por isso advertiu varias vezes sobre o amor ao próximo, como em Lucas 6:35-37:
“Amai, pois, a vossos inimigos, e
fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e
sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e
maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é
misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados;
não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.”
Agora responda para si mesmo (seja
sincero), você já julgou alguém precocemente?
Provavelmente sim, nem se for em
pensamento, como: “meu santo não bateu com do fulano”O pior é que não ficamos no pré-julgamento, a tendência é gerarmos um pré-conceito passando assim a julgar o fulano de forma negativa.
Sabe aquele primeiro dia na nova
escola? Aquela sensação de ser um estranho?
É assim que estamos tratando as
pessoas? Sendo apáticos?
Não quero comparar a situação real
do Bullying de uma escola com de uma igreja, pois são ambientes bem distintos.
Mas quero atentar você ao fator JULGAMENTO.
Estamos vivendo um período difícil onde
as pessoas estão se tornando frias em relação ao amor ao próximo. Jesus nos alertou:
“Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns
aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:10-12
Portanto não vamos deixar o modelo do mundo corromper a unidade da Igreja.
Está na hora de despertarmos o amor pelo próximo, sair do comodismo da “panelinha” de amigos e deixar que outras vidas se acheguem.
Uma das coisas que está matando os ministérios de jovens das igrejas são as “panelinhas”, onde alguns não se misturam aos outros e acabam formando esses grupos impenetráveis.
O segredo da igreja primitiva era o
amor e a comunhão.
Vamos fazer a diferença, sermos os
agentes de mudança nessa sociedade egocêntrica.
“A ninguém devais coisa alguma, a
não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros
cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não
darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo
nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz
mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:8-10
Aprendendo a amar o próximo,
Jessé Ricci
Quão bom seria se mais pessoas entre nós se preocupassem c fatores tão reais e tão presentes quanto este, ao invés de ficarem falando ou discutindo sobre coisas vãs e infrutíferas. Q O SENHOR O ABENÇOE AMADO! SOU-LHE GRATO!
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