Desde a
formação prematura de um bebê no útero da mãe, esse ser ainda informe já está
sob o julgo de uma servidão. Sim, tudo no mundo serve a alguém ou a algo, seja
a uma pessoa, a uma possessão ou atividade.
Todos estão
debaixo de uma hierarquia, mesmo que inconscientemente, todo o homem está servindo
a um senhor. Deixemos nesse momento a visão material e terrena de patrões,
empresas, governo, igrejas e o que quer que tenha a mais de hierarquia “humana”,
você nesse exato momento está sob um julgo muito mais poderoso do que tudo
isso, uma servidão capaz de aprisionar a alma, flagelar seu espírito e
acorrentar o corpo, um julgo capaz de conduzir a uma grande desgraça ou a uma Glória
eterna.
O bebê
citado acima já está sob o julgo do pecado, mesmo antes de seu nascimento sua
escravidão já é certa!
“Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Romanos 3:23
Sim somos
escravos! E somente Deus nos dá a oportunidade de fazermos uma escolha...
“Não sabeis
vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos
daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a
justiça?” Romanos 6:16
O que Paulo
quer dizer neste versículo é exatamente o fato de que somos servos, ou seja,
somos escravos daquele a quem nos dispusemos a servir.
Mas servir
a quem? Ou melhor, a qual Senhor?
Existe apenas
uma alternativa, servir a Deus. Digo isso, pois aqueles que não servem a Deus,
já são escravos do pecado. Como escravos do pecado essa pessoa está sob o julgo
da morte espiritual no domínio pleno de satanás e seus anjos.
Para sermos
restituídos a glória de Deus e sairmos o julgo do pecado é necessário morrermos
para o pecado e nascermos para o Espírito. Como cristãos, nós morremos para o
pecado quando nos identificamos com Cristo pela fé. Assim somos libertos do
domínio do pecado para viver uma vida de obediência a Deus.
Enfatizo a
palavra obediência, pois muitos tem se esquecido de que ser cristão é obedecer
a Deus. E obedecer é deixar o pecado, é viver em novidade de vida! Se a
identificação do cristão com Cristo implica em ele ser identificado com Sua
morte, também implica, logicamente, em ele identificar-se com Sua ressurreição.
Uma vez tendo morrido e tendo sido ressuscitado com Cristo, o cristão deve
viver uma nova vida.
“Que
diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo
nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Pois,
quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver,
vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas
vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6: 1 a 11
Você já
parou para pensar em como isso é serio?
Você é um escravo!
Isso é fato consumado!
A questão é
quem você está servindo?
“Nenhum
servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou
se há de chegar a um e desprezar o outro.” Lucas 16:13
Se você
escolheu servir a Deus, você recebeu a Salvação, (termo em grego: σωτηρία - so̱ti̱ría), que significa
libertação, livramento da escravidão do pecado e da morte. Mas isso não
significa liberdade absoluta no sentido, como está escrito: “E, libertados do
pecado, fostes feitos servos da justiça. Romanos 6:18”, ao escolher a Cristo
você recebe a Salvação e é liberto do pecado, sendo feito servo da justiça.
Em tempos antigos, ser um servo ou escravo significava pertencer a um
senhor, um mestre. Obedecendo ou não, o escravo continuaria sendo, mas o modo
como o mesmo servia podia afetar a sua relação com seu senhor. A questão
apresentada aqui versa unicamente sobre a obrigação. Uma pessoa que foi liberta
do pecado poderia agir como se ainda fosse escrava do pecado? Não, tal pessoa
deve viver como um escravo da justiça, como um servo de um mestre amável que dá
grandes recompensas.
Qual senhor você vai escolher servir? Ao Rei dos reis e Senhor dos
senhores?
Ou a todos os outros “deuses” (riquezas, idolatrias, guias, pessoas,
objetos, fama, prostituição, etc...).
Eu escolhi servir ao Deus Vivo, Aquele que me ama, me consola, me
conforma, me abraça, me guia, me conduz... Quando escolhi servi-lo deixei para trás
minhas vontades, meu querer, meu ego; deixei também os pecados e os prazeres
deste mundo.
Pecado, pecadinho e pecadão! Isso não!!! Essa musiquinha infantil me
recorda muito bem que para Deus não existe essa de um pecadinho aqui, outro
ali. Pecado é pecado! Viver em pecado é morrer, mas o morrer para o pecado é
viver para Cristo!
Desperta, tu que dormes, e levanta-te!
Escravizado pelo amor de Deus,
Jessé Ricci
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