sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Uma Pequena História de um Grande Amor


Quero te convidar a ler um resumo da História das histórias, cujo Protagonista é Rei dos reis e os coadjuvantes somos nós.
Serão 10 páginas que apesar da extensa leitura eu tenho certeza que você será edificado e instruído.
Independente de sua crença, você faz parte dessa história e somente você poderá escolher entre a vida e a morte...

Topa o desafio? Então vamos lá...

Existe um Ser Supremo, uma Pessoa Eterna. Sem começo ou fim. Sempre existiu, sempre existirá.
Nos Céus estabeleceu Ele o Seu trono e o Seu Reino domina sobre tudo.
O seu Nome é o Grande Eu Sou, o Alfa e o Ômega. O Poderoso El-Shaddai.
Magnificente, sobre vestido de Glória e Majestade, coberto de luz como por um manto, Ele, o Senhor, é o Altíssimo eternamente. Glória e Majestade estão diante Dele. Força e Formosura no Seu Santuário.
Ele reina revestido de Majestade, cingido de Poder. Desde sempre, desde a Antiguidade está firme o Seu Trono. Só Ele é Deus desde a Eternidade. O Se­nhor é Deus supremo, e o grande Rei acima de todos os deuses.
Nas Suas mãos estão as profundezas da Terra, e as alturas dos montes Lhe pertencem. Dele é o mar pois Ele o fez, e obras das Suas mãos são os continen­tes. Estendeu o Céu como uma cortina, pôs nas águas o vigamento da Sua mora­da. Tomou as nuvens por carro e voou nas asas do vento.
Ele firmou o mundo; é o Senhor de toda a Terra. A Glória do Senhor é para sempre!
Esta Pessoa - o Deus Triúno - Pai, Filho e Espírito Santo coexistindo per­feitamente de uma forma misteriosa, decidiu criar também milhares de seres espirituais para compartilhar de Si mesmo.
Fez então todo o exército dos Céus, os Anjos, para povoar o Universo cria­do por Ele.
Mas um dos Seus Anjos, o mais sábio nos Céus, intentou o mal dentro do seu coração. A Deus nada é encoberto. E viu-lhe o coração.
E disse o Senhor a respeito dele:
“Tu eras o exemplo da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Te cobri-as de pedras preciosas. Eras Querubim da Guarda estabelecido por Mim. Permanecias no meu Monte Santo e no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado... até que se achou iniquidade em ti. O seu interior se encheu de violência, elevou-se o teu coração por causa da tua formosura; corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor. Perdeste o juízo! Tu dizias no teu coração: 'Eu subirei aos Céus, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo'. Então lancei-te por Terra, te reduzi a cinzas, vieste a ser objeto de espanto. Jamais subsistirás."
Nenhum ser criado poderia usurpar a Glória de Deus, atentar contra a Sua Soberania. Na Glória de Deus não se pode tocar.
E então esse Querubim foi precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo abismo. E veio a ser aquele que chamamos de Satanás, a antiga ser­pente do Éden, o que tem assolado a Humanidade desde que ela existe. Destitu­ído do seu posto, sim, mas não do seu Poder... Foi lançado na Terra, aprisionado dentro do tempo Chronos. Porque um ser eterno não poderia ser julgado e chegar ao seu fim se não estivesse sujeito ao correr do tempo.

Depois disso Deus criou o Homem, para louvor da sua Glória. No Seu cora­ção nasceu o desejo e da Sua boca brotou a palavra:
"Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança."
E foi criada a raça humana. Deus abençoou o homem, e lhe deu poder para dominar a Terra, e para multiplicar-se. E disse Deus ao homem, em relação ao caminho que leva à morte:
"Não vá por esse caminho, se andares por ali ficarás separado eternamente de Mim. Não poderás usufruir de todas as maravilhas que tenho para ti. Se pecares... certamente morrerás."
Mas Satanás já estava presente nesse mundo e a sua sede de vingança era muita. Odiando a Deus, eternamente destituído da sua posição e sabendo que chegaria o dia do seu julgamento, intentou destruir o homem para afrontar ao Criador. Destruindo a Criação, tudo quanto Deus disse que "Era bom", vingar-se-ia Daquele que conhecia o mal no seu coração. E nisso tem se empenhado desde a sua queda.
O aprisionamento de Satanás nesse mundo fez com que ele revelasse cabal­mente a essência dele mesmo. Aquele que era o Querubim Ungido tornou-se o grande inimigo da Humanidade. Ele não ama e nem nunca amará o homem. Porque odeia a Deus.
E enganou o homem, induziu-o à desobediência. Plantou no seu coração o desejo que já tinha passado no mais profundo do seu ser. E assoprou:
"Se fizeres como te digo... serás como Deus!"
O Querubim Ungido da Guarda quis ser como Deus. O homem quis ser como Deus.
O Pai apontou ao homem o caminho da Vida. E também mostrou qual o caminho da morte. Mas tanto Anjos como homens foram criados com livre arbí­trio. Nunca presos ao querer do Deus Criador. Temos liberdade de escolha. E o mundo em que vivemos é fruto da escolha que fizemos: a Criação está contami­nada pelo pecado do homem. Colhemos as consequências dos nossos atos im­pensados. A Terra foi amaldiçoada por nossa causa.
Cresceu a destruição após a queda. Nós, que por meio do pecado e da deso­bediência escolhemos o caminho da morte, ficamos sujeitos ao príncipe da Mor­te. Totalmente entregues nas mãos de Satanás.
E o diabo, o usurpador, veio somente para matar, roubar e destruir. Sempre rugindo à volta como leão, sempre procurando a quem possa devorar. Ele foi homicida desde o princípio. Nele não há Verdade alguma, quando mente fala do que lhe é próprio porque é o pai da mentira. E para fazer prosperar o seu cami­nho de engano, o próprio Satanás é capaz de transformar-se em um anjo de luz, e os seus ministros em ministros de justiça.
Se possível for, ele enganará até aos escolhidos de Deus.
Não existe ser mais cruel e pavoroso do que o diabo. Nem alguém mais interessado em nos destruir completamente do que ele. Sabendo que o seu dia se aproxima, e não tendo como escapar, sua única forma de vingança é levar com ele tantos quantos puder carregar.
Mas Deus Pai, Onipresente, Onisciente e Onipotente, desde antes da Cria­ção desse nosso mundo já tinha em Si mesmo a solução para reverter à escolha errada do homem e para dar o devido fim em Satanás.
A sentença saída da boca de Deus tinha sido proferida. "O salário do peca­do é a morte". O pecado não depende da cultura e nem do tempo na História. É intrínseco, inerente ao ser humano.
Destituídos estávamos da Glória de Deus por causa do pecado. E se todos nós pecamos, todos estamos em débito. A Humanidade toda debaixo de jugo de morte.
O único preço que poderia reverter essa sentença era o sangue. A morte pela morte! Mas não qualquer morte, e nem qualquer sangue... Apenas o sangue de alguém que não estivesse debaixo do mesmo jugo. Só havia um nessas condi­ções. O próprio Deus. Estando toda a Humanidade debaixo de um débito e sem nenhuma condição de pagá-lo, Deus decidiu arcar com o preço que Ele mesmo tinha requerido. Porque a Palavra Dele jamais voltaria atrás.

E isso nos leva... À Cruz! A Cruz de Cristo. O ato de maior Amor, de mais perfeito Amor, o ato mais sublime que poderia existir. O Deus da Glória, aban­donando a Glória, descendo à podridão do nosso mundo... Pagando o preço mais alto que poderia existir.
"Ninguém tem maior Amor do que este dar a vida pelos Seus amigos."
O único meio de Deus voltar a aceitar o homem era um, e apenas um: o perdão. O perdão veio pela Cruz, quando Jesus agonizou e entregou Sua vida. O próprio Deus se fez carne, o Criador se fez criatura... Para morrer... Para pagar... Anular a sentença e a dívida. Para derramar o sangue que reconciliaria todo homem com Ele.
Ele foi ofendido, insultado, desrespeitado. Ele foi traído, mas ainda assim tomou o nosso lugar e, com dor e sofrimento, pagou com Seu sangue, cumpriu o que tinha sido proferido pela Sua própria boca. Foi crucificado por nossa causa.
E essa é a mensagem da Cruz de Cristo. O único justo, o único sem pecado, o único capaz de reverter a sentença de morte que pairava sobre toda a Humani­dade amou tanto que se entregou à dor e à humilhação. Dor que não pode ser traduzida em palavras. Dor física. Dor espiritual.
Jesus foi obediente até a morte. Deus deu o Seu único filho para que todos os que O recebessem tivessem Vida Eterna.
A Vida vem através do sangue, do sangue de Cristo Jesus. Ele, como perfei­to Sumo Sacerdote, Sacerdote imutável, santo, inculpável, sem mácula alguma, mais alto do que os Céus, a Si mesmo se ofereceu. E assim firmou uma Aliança entre Deus e os homens. Aliança de Sangue, incorruptível e indestrutível. Tor­nou-se o Mediador dela, por meio da qual recebemos a promessa da herança.
Porque sem o derramamento desse sangue não poderia haver remissão de pecados. E os que aceitam essa remissão já não têm que oferecer nenhuma outra oferta de sangue.
Aquele sobre quem estiver o sangue não mais será cobrado dos seus peca­dos, não entrará em juízo; passou da morte para a vida. Mas quem não aceitar o Filho ficará debaixo do primeiro decreto. E dará conta de todos os seus pecados.
Mas para todos os que aceitarem o sacrifício, todos aqueles que receberem o Seu sangue sobre as suas cabeças, Deus dirá:
"Que simplesmente sejam... perdoados de tudo o que me fizeram! Nunca mais me lembrarei dos seus pecados!"
Nós estávamos mortos em nossas transgressões, separados de Deus; éra­mos impulsionados por este mundo e pelo príncipe do Inferno. Por natureza não passávamos de filhos da ira, como os filhos de Satanás. Porque todos os que pecam contra Deus violentam a sua própria alma, todos estes amam a morte.
Mas bem-aventurado o homem a quem Deus jamais imputará pecado! Se­rão feitos justos pelo sangue, servos da Justiça, e terão finalmente Paz com Deus. E nenhuma condenação haverá para estes que estão em Cristo. Porque a Lei do Espírito da Vida os livrou da Lei do pecado e da morte!
Cristo morreu, mas ressuscitou. Está vivo, vive eternamente, voltou ao Seu lugar de origem. Está assentado à direita de Deus e intercede por nós. Ele não pôde ficar aprisionado pela morte, pelo contrário, trouxe com ele as chaves da morte e do Inferno. Tragada foi à morte pela vitória.
Onde está, ó morte, a tua vitória, onde está o teu aguilhão?!

Fomos libertos do Império das Trevas e transportados para o Reino do Fi­lho do Amor. Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a Cria­ção. Pois Nele e para Ele foram criadas todas as coisas, nos Céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis. Tudo foi criado para Ele e por meio Dele. Pois Jesus já era antes que tudo existisse. Nele tudo subsiste. Porque aprouve a Deus que em Jesus residisse a plenitude. Ele é Deus, a segunda Pessoa da Trindade!
O Amor se fez humano, e esse é Jesus. O Cordeiro que tira o pecado do mundo.
Quem beber da água que Ele der nunca mais terá sede. Esta água será em nós como uma fonte a jorrar para a Vida Eterna. Nunca mais teremos fome, porque Jesus é o pão vivo que desceu do Céu, o pão verdadeiro. Ele é a Luz do mundo, não mais andaremos em trevas. Jesus é a Ressurreição e a Vida. O Ca­minho e a Verdade. O Pastor que cuida e dá a vida pelas Suas ovelhas. Elas O ouvirão e conhecerão a Sua voz. Nunca serão abandonadas nas mãos do lobo.

E o Espírito Santo, o Consolador, o próprio Deus habitará dentro daqueles que O receberem. Nós O conheceremos porque Ele estará em nós para sempre. Não seremos órfãos. Ele nos guiará a toda a Verdade. Porque é a terceira Pessoa da Trindade!
Nada mais se requer de nós. A salvação é de graça. O que poderíamos fazer nessa vidinha curta que pudesse nos comprar a Eternidade ao lado de Deus? Nada.
Mas temos a oportunidade de entrar no Paraíso sem fazer outra coisa além de aceitar o Amor de Cristo. Porque se assim não o fosse, o sacrifício Dele não teria sido suficiente. Se fosse preciso que fizéssemos apenas uma coisa mais, além de aceitar Jesus Cristo, na verdade Ele teria morrido em vão. Mas somos salvos pu­ramente por graça de Deus, é presente Dele para nós. Recebido por fé, por meio da confissão com a nossa boca numa oração simples.
Cabe a nós, novamente, como no início, tomarmos a decisão. Deus outra vez nos aponta o caminho da Vida e da morte. O caminho da Vida: recebendo no coração o Filho. O caminho da morte: não recebendo o Filho, não tendo compro­misso com Ele. Estes continuarão à mercê de Satanás.

Mas quando Deus pensou na Salvação do Homem, ao mesmo tempo pensa­va em dar o devido fim em Satanás. De forma que também para isso se manifes­tou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.
Jesus, por sua morte, destruiu aquele que tinha o poder da morte, o diabo. E livrou das suas mãos todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.
A Cruz destruiu Satanás. Jesus triunfou sobre ele e todo o seu exército re­belde, Principados e Potestades, e os expôs publicamente ao desprezo. Ele é o cabeça de todo Principado e Potestade.
E aguarda por mais um curto período de tempo, quando todo o Inferno será posto por estrado dos seus pés.
Porque Deus O exaltou e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Para que diante do Nome de Jesus se dobre todo joelho. Nos Céus, na Terra e debaixo da Terra. E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor!
Ao mundo inteiro tem sido anunciada a boa nova da Salvação. Porque para todos é a Cruz. Mas não se aproveita a Palavra quando esta não é acompanhada de fé.
Compreendamos isso: a Vida vem gratuitamente! No entanto, por causa da dureza dos corações humanos muitos não entrarão no descanso de Deus. Porque têm ouvido... Mas não aceitado. Receber o Filho é mais do que simplesmente acreditar Nele. Muitos acreditam em Jesus. Mas nunca o receberam. Nunca se deixaram transformar. Nunca nasceram de novo. Nunca tiveram seus pecados perdoados. Nunca terão a vida Eterna. Apesar de "acreditarem" em Jesus.
Ele é o único caminho à Deus. Não existe nenhum outro.

O mundo está para ser julgado, as Nações e toda a Humanidade. Pois têm amado mais às Trevas do que a Luz. É necessário que venha e se efetive o minis­tério da iniquidade, regido pelo diabo. Porque Deus tem usado e usará o príncipe deste mundo para exercer o Seu juízo sobre a Terra. E depois Lucifér também terá a paga que merece. Ele e os que o acompanham, tanto demônios quanto homens. Pois não há criatura que não seja manifesta na presença de Deus. Pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos Daquele a quem temos de prestar contas.
Foi decretada a sentença de Satanás. O tempo dele está sendo contado. Es­gota-se. O seu fim foi determinado, e está próximo. A sentença se fez ouvir: "Ele será lançado no lago que arde com fogo e enxofre, aonde há pranto e ranger de dentes."

Mas a Igreja de Cristo está doente.
Perece por falta de conhecimento e compromisso com Aquele por quem fo­ram chamados. Não podemos ser apenas ouvintes da Palavra, mas operosos pra­ticantes. Caso contrário, seremos como o homem que construiu sua casa sobre a areia. Não prevaleceremos contra a tempestade!
Deus deu à Sua Igreja o Poder para lutar contra o inimigo. Jesus não só já julgou o diabo como também tirou das suas mãos toda a autoridade sobre aqueles que recebessem o Selo do Cordeiro.
Mas estes que receberam o Selo e a promessa têm estado adormecidos. É preciso que despertem. "Acorda, ó tu que dormes...!"
Estamos vivendo o tempo do fim. Portanto não usemos de chavões e respos­tas simplistas. O inimigo e seu exército está mais afiado do que nunca, exata­mente como Deus havia dito que aconteceria. E nós, do nosso lado, vivemos um tempo de indiferença, apatia espiritual e apostasia. Tempo em que o amor se esfria de quase todos. Tempo em que é mais fácil ficar quieto, dormindo... porque a luta é muito grande.
Mas não podemos nos conformar com isso, Igreja de Cristo!!!
O final dos tempos é também a hora em que Deus derramará sobre os que O buscarem de todo o coração um Poder e um revestimento especial e tremendo do Espírito Santo. Mas é necessário a Igreja reconhecer sua atual fragilidade.
É tempo de arrependimento. E santificação.
Busquemos o arrependimento genuíno pelas nossas más obras, nossa postu­ra errada diante da guerra. Nossa frieza. Nossa inominável barganha com Deus. Por acharmos que podemos servir a dois senhores e ainda assim nos salvarmos no final. Por andarmos com a nossa vida cheia de brechas, relativizando o pecado e achando que um pouquinho aqui e ali não nos fará destituídos da Vida Eterna.
Não podemos beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não podemos ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Vivemos tem­pos em que temos dado ouvidos a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.
Cuidado, Igreja de Cristo! Deus tem para nós todo o Poder de que necessita­mos. Mas façamos a nossa parte. Aquilo que devemos fazer, Deus não o fará por nós. Talvez não percamos de fato a nossa Salvação, mas quem sabe a maior parte das nossas bênçãos. E a maior delas é o conhecimento genuíno do Pai. Ele se revela a quem está pronto para a revelação. E a maioria não está pronta!
Mas uma coisa é certa: apenas arrependimento e dependência do Pai nos poupará das mãos do inimigo.
Havendo, pois, entre nós ciúmes e contendas não é assim que somos carnais e andamos segundo o ensinamento dos homens? Veja cada um como procede. Porque a obra de cada um se tornará manifesta, será revelada e provada pelo fogo de Deus. Portanto, tudo o que fizermos, façamos para a Glória de Deus. Não nos tornemos pedra de tropeço nem para o mundo e nem para a Igreja, como tem acontecido.
O Além e o abismo estão descobertos perante os olhos do Senhor, quanto mais o coração dos filhos dos homens!
Que foi feito da nossa Unidade?! Sejamos um, como o Pai e Jesus são um. Somente assim o mundo crerá que Jesus foi enviado e que Ele é o filho de Deus. Não podemos andar separados. A casa dividida não prevalece.
De onde procedem as guerras e contendas que há entre nós? De onde, senão dos prazeres que militam na nossa carne? Da nossa altivez e falta de humildade.
Somos membros uns dos outros, portanto vivamos em paz uns com os ou­tros. Refreemos a nossa língua e o que dizemos. Se não o fizermos, é vão o nosso Cristianismo e enganamos o nosso próprio coração. Como pode de uma só boca proceder bênção e maldição?!
Falemos todos a mesma coisa, esqueçamos a loucura das denominações que não se suportam mutuamente. Nosso Deus é um só: voltemos ao Evangelho puro. E que não haja divisão entre nós, antes sejamos inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.
Que foi feito do nosso amor fraternal? Acima de tudo procuremos ter amor intenso uns para com os outros! Sirvamos uns aos outros, cada um conforme o Dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre. Para que em todas as coisas seja Deus glorificado.

Porque de nada adiantam dons e línguas sem amor; de nada adiantam a sabedoria e o conhecimento, a fé que remove montanhas; mesmo que entregásse­mos o nosso próprio corpo para ser queimado, ou distribuíssemos todos os nos­sos bens por entre os pobres... Nada disso se aproveitaria sem amor.
Aquele que não ama não conhece a Deus, antes permanece na morte, porque Deus é Amor. Não amemos, então, somente por palavras, da boca para fora. Mas de fato e de verdade.
Quem entre nós é sábio e entendido? Que mostre mediante condigno proce­der. Se temos inveja amargurada e sentimento faccioso entre nós não nos glorifiquemos disso e nem mintamos contra a verdade. Esta não é a Sabedoria que desce lá do alto, antes é terrena, animal e demoníaca. A Sabedoria do alto é pri­meiramente pura, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e bons fru­tos, imparcial, sem fingimento.
Que foi feito e onde estão as boas obras decorrentes da nossa Salvação? Assim como o corpo sem espírito está morto, a fé sem obras igualmente.
Sejamos como Deus quer que sejamos. Há, sem dúvida, um preço a ser pago. O preço da nossa própria cruz, da morte do "eu". O preço da obediência. O preço da santificação. É hora de esquecer o Evangelho mutilado, esquecer da prosperidade pela prosperidade, a bênção pela bênção. Não foi somente para isso que fomos chamados. Fomos chamados para Glorificar a Deus acima de tudo, e em tudo!

Somos pedras vivas, casa espiritual, sacerdócio santo e real, raça eleita, na­ção santa, povo de propriedade exclusiva de Deus. Somos povo de Deus para proclamar as virtudes daquele que nos chamou das Trevas para a sua maravilho­sa Luz! Mas não podemos ser tudo isso apenas virtualmente! A Palavra não se cumpre apenas porque está escrita. Cumpre-se quando permitimos que ela se cumpra em nós!
Não desprezemos, portanto, o nosso Criador. Nem a Sua Palavra que per­manece para todo o sempre. Pois Deus não modificará o que os Seus lábios pro­feriram. Temos acomodado a Palavra ao nosso prazer, cumprindo o que nos con­vém e o que não convém... Esquecendo.
As portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja... Desde que esta se santifique e repare as suas brechas. Assim o Deus da Paz esmagará Satanás de­baixo dos nossos pés. Temos autoridade para pisar em serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do maligno, e nada absolutamente nos causará dano. Desde que nos santifiquemos e andemos na direção estabelecida por Deus.
Resistamos ao diabo, e ele fugirá de nós. Mas antes sujeitemos-nos a Deus, abandonemos o pecado e o amor desse mundo!
Muitas são as promessas de vitória. Alcancemo-las, pois!
O Senhor é quem nos guarda, é a nossa sombra à nossa direita. O nosso socorro vem Dele, que fez os Céus e a Terra. É Ele quem nos preserva do terror do inimigo, esconde-nos da conspiração dos malfeitores e do tumulto dos que praticam a iniquidade. Deus desferirá contra eles Sua seta, de súbito se acharão feridos.
Não confiemos nas nossas próprias armas, mas no Nome do Senhor. Ele nos ouve quando clamamos por socorro, nos tira do poço de perdição e do tremendal de lama. Firma os nossos pés sobre a rocha! Ainda que andemos por um vale escuro como a morte, não tememos. Pois o Senhor, o Deus Eterno, nos dirige e protege.
Portanto, quanto ao mais sejamos fortalecidos no Senhor e na força do Seu Poder. Revistamo-nos de toda a armadura de Deus para que possamos ficar fir­mes contra as ciladas do diabo. Porque a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra Principados e Potestades, contra os dominadores desse mundo tene­broso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
Tomemos a armadura, como soldados que somos, guerreiros em tempo de guerra. Resistamos no dia mau, e uma vez tendo vencido tudo, ainda permaneça­mos inabalados. Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo, vigiando perseverantes, sendo direcionados em jejuns, fazendo uso da unção com óleo e de todo o aparato de que dispomos... vençamos o inimigo!
Somos santuários de Deus, e o Espírito Santo habita em nós. Se alguém destruir o santuário de Deus, que somos nós, Deus o destruirá. Porque o santuário de Deus, que somos nós, é sagrado.
Maior é O que está em nós do que o que está no mundo. Se Deus é por nós, quem será contra nós? Estejamos bem certos de que nem morte, nem vida, nem Anjos, nem Principados, nem coisas do presente ou futuro, nem poderes, nem altura ou profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do Amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!

No final dos Tempos muitos virão em nome de Jesus, e enganarão. Ouvire­mos falar de guerras e rumores de guerras, levantar-se-ão Nações contra Nações, Reino contra Reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas isso é apenas o princípio das dores.
Falsos profetas vão se levantar. Farão obras maiores do que as de Jesus por causa do poder do diabo por trás delas. Grandes sinais e prodígios acontecerão. A iniquidade e o pecado se multiplicará. E por causa disso se esfriará o amor de quase todos.
Mas um dia o Sol escurecerá e a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos Céus serão abalados. Então aparecerá no Céu o sinal do Filho do Homem vindo sobre as nuvens, todos os povos da Terra O verão. Ele virá com Poder e muita Glória. Todo olho o verá. Como o relâmpa­go sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim há de ser a vinda do filho de Deus. No dia em que não se espera e na hora em que não se sabe. Para o confron­to Ele virá.
"Eu sou o Alfa e o Ômega. Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo Poderoso. Eu sou o Primeiro e o Último, e Aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos Séculos dos Séculos, e tenho as chaves do Inferno e da morte."
Então o Céu se abrirá, e eis um cavalo branco. O Seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, o Senhor Jesus é este cavaleiro. Ele julga e guerreia com Justi­ça. Tem no Seu manto, e na Sua coxa, um Nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Sua aparência será semelhante ao Filho do Homem. Com vestes talares e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro, a Sua cabeça e cabelos serão brancos como alva lã, como a neve. O Seu manto é tinto de sangue, e o Seu Nome é o Verbo de Deus. Os olhos refulgirão como chamas de fogo; e os pés, seme­lhantes ao bronze polido, parecerão como que refinados numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Na mão direita sete estrelas e na boca uma afiada espada de dois gumes. Na Sua cabeça há muitos diademas. O Seu rosto brilhará como o Sol na sua força.
Todas as Nações serão reunidas na Sua presença, e ele separará uns dos outros. Os justos para a Vida Eterna. Os injusto para o castigo eterno.
E se alguém não for achado inscrito no Livro da Vida, e não tiver recebido o Selo do Cordeiro, Jesus, terá o mesmo fim.
"Assim Eu escolhi sobre eles o infortúnio e farei vir sobre eles o que temem. Porque clamei e nenhum deles respondeu, falei e não me escutaram; an­tes fizeram o que era mau e abominável perante Mim. Escolheram aquilo em que Eu não tinha prazer. Agora sobre eles virá o Meu Juízo e a Minha Justiça."
Haverá muito furor, muita ira no terrível dia do Senhor.
Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o Poder, e Riqueza, e Sabedo­ria, e Força, e Honra, e Glória, e Louvor.
Aleluia!
Mas haverá para os filhos de Deus, então, novo Céu e nova Terra porque o primeiro Céu e a primeira Terra passaram e o mar já não existe. Não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas. Exultaremos no que Deus cria, e para nós Ele criará alegria e regozijo.
"Eis que faço novas todas as coisas."
Haverá uma nova cidade, uma Jerusalém Celestial que descerá do Céu, a qual terá a Glória de Deus. O seu fulgor será como o de uma pedra preciosíssima. E o seu santuário será o próprio Senhor, o Deus Todo Poderoso, e o Cordeiro Jesus. A cidade não precisará nem de Sol e nem de Lua porque a Glória de Deus a iluminará, o Cordeiro será a sua lâmpada. O Senhor será a sua Luz perpétua, o seu Deus a sua Glória. Nela entrarão os inscritos no Livro da Vida, no Livro do Cordeiro, os que aceitaram o Seu sacrifício e permitiram a entrada Dele nas suas vidas. Os que foram lavados no sangue vertido do Cordeiro, estes entrarão na cidade pelas portas. Aos seus muros chamarão Salvação, e às suas portas, Lou­vor.
O lobo e a ovelha pastarão juntos, e o leão comerá palha com o boi. O leopardo se deitará perto do cabrito, o leão novo e o animal cevado andarão juntos. A vaca e a ursa pastarão, e as suas crias se deitarão lado a lado.
O rio da Água da Vida sairá abundantemente do Trono de Deus e do Cordei­ro, brilhante como cristal. Contemplaremos Deus face a face, e nas nossas fron­tes estará o Nome Dele. E o Senhor Deus brilhará sobre nós, como no princípio o desejou, e, juntos, reinaremos pelos Séculos dos Séculos.
E virá uma grande voz do Trono, que nos dirá: "Deus habitará novamente com eles, eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles."
Então o Senhor Deus nos enxugará dos olhos toda lágrima. E já não haverá morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Nunca mais haverá voz de choro e nem de clamor, nem qualquer maldição. Jamais teremos fome, nunca mais teremos sede, não cairá sobre nós o Sol e nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no Trono nos apascentará e nos guiará para as fontes da Água da Vida.
Porque tudo isto terá passado, as primeiras coisas terão passado.
E Deus dirá, assentado no Seu Trono:
"Eis que faço novas todas as coisas. Tudo já está feito. A quem tem sede, Eu darei de graça  - através de Cristo - a fonte da Água da Vida. Os vencedores herdarão essas coisas. Eu lhes serei Deus, e eles me serão filhos."
Aquele que ouve, diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça da Água da Vida.
E o Amor terá vencido, e existirá para sempre, permeará tudo e todos. Eter­namente!
Estas palavras são fiéis e verdadeiras, são palavras da Bíblia, o Livro de Deus. Nela está escrita esta História, do início até o fim.
A História do Amor.

O texto foi retirado do livro Filho do Fogo Volume II de Eduardo Daniel Mastral - http://www.danielmastral.com.br/ 

Eu editei algumas partes, porém o conteúdo original foi mantido.

Que possamos despertar do sono e do comodismo espiritual, pois é chegado o tempo do Senhor!




Jessé Ricci



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